A arte de calar
O silêncio é um momento em que a criatura se cala, mas o espírito fala.
Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.
Calar diante da injustiça, é fraqueza.
Calar quando o outro está falando, é delicadeza.
Calar quando o outro espera um palavra, é omissão.
Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.
Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.
Calar quando deus nos fala no coração, é silêncio.
Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.
(autor desconhecido - mas que sabia das coisas!)
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Lótus, símbolo da
expansão espiritual,
do sagrado, do puro

Considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo,
o deus Brama, também conhecido no Brasil pela grafia Brahma, tem
quatro braços, e numa das mãos segura uma flor de lótus.
Nas gravuras indianas, deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor de Lótus. Isto ocorre com as representações do deus elefante (Ganesha), da deusa da prosperidade (Lakshmi) e de Shiva, O destruidor. Krishna têm a seus pés algumas flores de Lótus, que são chamados pada-kamala (pés-de-Lótus).
A tradição budista nos relata que quando Sidarta (que mais tarde se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Representa, assim, que cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Tanto que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, como é chamada a expansão do chakra coronário, e seria o equivalente à auréola dos santos da Igreja Católica.
A tradição budista nos relata que quando Sidarta (que mais tarde se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Representa, assim, que cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Tanto que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, como é chamada a expansão do chakra coronário, e seria o equivalente à auréola dos santos da Igreja Católica.

A imagem da flor de lótus simboliza elevação e expansão espiritual. É difícil encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerado sagrado. A planta, que também é conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia – minha colega jornalista quase acertou...rs), nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia).
A pureza representada pela flor e até mesmo a associação à Buda, ocorre em alusão ao processo de germinação da flor que emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas.
A semente de Lótus pode ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são auto-limpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano.
A pureza representada pela flor e até mesmo a associação à Buda, ocorre em alusão ao processo de germinação da flor que emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas.
A semente de Lótus pode ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são auto-limpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano.
(clique sobre a foto para vê-la ampliada)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O Brasil precisa explorar com urgência
a sua riqueza porque a pobreza não
agüenta mais ser explorada. (Max Nunes)
Protesto em Paraisópolis (foto: Patrícia Araújo/G1 São Paulo)
Fico puto quando alguns imbecis com os quais tenho o desprazer de cruzar fazem questão de destilar sua estupidez e ignorância em relação ao Rio de Janeiro, ao futebol e ao carnaval carioca.
O fato de um vascaíno e salgueirense apaixonado como eu ter nascido numa maternidade de São Paulo parece incomodar tais cretinos - arautos de um bairrismo, de um provincianismo carcomido pelos vermes do tempo.
São Paulo tem miséria sim. E como tem! Tem corrupção política sim. E como tem! Tem violência sim. E como tem! Tem tráfico de drogas sim. E como tem! Policia corrupta, truculenta e despreparada? Tem. E como tem!
Postagem em homenagem às tais amebas bairristas - pra se lembrarem que não é só no Rio que tem favelas. São Paulo também às tem. E como tem!
O fato de um vascaíno e salgueirense apaixonado como eu ter nascido numa maternidade de São Paulo parece incomodar tais cretinos - arautos de um bairrismo, de um provincianismo carcomido pelos vermes do tempo.
São Paulo tem miséria sim. E como tem! Tem corrupção política sim. E como tem! Tem violência sim. E como tem! Tem tráfico de drogas sim. E como tem! Policia corrupta, truculenta e despreparada? Tem. E como tem!
Postagem em homenagem às tais amebas bairristas - pra se lembrarem que não é só no Rio que tem favelas. São Paulo também às tem. E como tem!
E vai também para a TV Globo. Antes de postar estas informações, li o noticiário da Folha e do Globo sobre o protesto motivado pelo atropelamento de uma menina de 9 anos, horas antes em Paraisópolis.
Agora há pouco, vi no Jornal Nacional uma reportagem sobre os protestos de Paraisópolis, que teriam como motivo a revolta de um grupo de moradores pela morte de um ladrão de carros em troca de tiros com a polícia. Ou seja: a polícia relaciona morte de traficante a protesto em favela e a TV Globo...
Deixo pra ti a conclusão...
Agora há pouco, vi no Jornal Nacional uma reportagem sobre os protestos de Paraisópolis, que teriam como motivo a revolta de um grupo de moradores pela morte de um ladrão de carros em troca de tiros com a polícia. Ou seja: a polícia relaciona morte de traficante a protesto em favela e a TV Globo...
Deixo pra ti a conclusão...
Polícia x favela
Quase 300 policiais militares e 60 viaturas da Força Tática, Tropa de Choque e Policiamento de Área, além do helicóptero Águia, 12 carros do Corpo de Bombeiros e 34 homens da corporação, carros e estabelecimentos comerciais depredados... Números de mais um lamentável confronto entre a polícia e a população numa grande cidade do Brasil. Desta vez, o triste espetáculo de violência que domina o noticiário da TV e dos jornais e internet tupiniquins foi protagonizado, na noite de ontem, por moradores de Paraisópolis e dezenas e dezenas de policiais militares, tendo como cenário a imensa favela localizada numa das áreas mais nobres da capital paulista.

(clique sobre a foto para vê-la ampliada)
Um dos grandes exemplos do infame contraste entre favelas e zonas ricas nas cidades brasileiras, encravada no bairro rico do Morumbi, na cidade de São Paulo, hoje com mais de 80 mil moradores, Paraisópolis começou a se formar há 52 anos com a migração de famílias de Pernambuco, da Paraíba e de Minas Gerais e é um grande exemplo brasileiro de desigualdade, modalidade na qual somos somos campeões há muitos anos. Os moradores exigem a instalação de um farol e de uma lombada na rua, que tange a favela. Por volta das 23h30, a Força Tática da Polícia Militar, que continua ocupando a favela com três centenas de homens, conseguiu controlar a manifestação, que começou por volta das 21h, motivada pelo atropelamento da menina Maria Cristina Aparecida da Silva, de 9 anos, ocorrido horas antes.
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