Meses atrás, estimulado pelo amigo, também jornalista, Ramon a participar de um concurso intitulado “Nelson Rodrigues - Tragédias Cariocas Hoje”, escrevi o conto abaixo, inspirado na peça “Perdoa-me por me Traíres”, de Nelson Rodrigues.
Procurando ser literalmente fiel ao tema proposto pela organização do concurso, devo ter deixado a comissão julgadora indignada com minha ousadia em “ressuscitar” Glorinha (de Perdoa-me por me traíres), Hilda (uma das irmãs de Sete Gatinhos) e o próprio Nelson, na forma de espírito incorporado por uma de suas próprias personagens.
Após uma certa decepção ao ler os contos premiados com os primeiros lugares, todos acadêmicamente comportados e alheios à proposta de falar sobre as tragédias que se abatem atualmente sobre a cidade maravilhosa tendo como referência a obra deste grande (senão o maior) dramaturgo brasileiro, ficou a sensação de que valeu como exercício, como incentivo para novas incursões nesse gênero literário no qual jamais havia pensado antes em me aventurar.
Uma das coisas que aprendi com essa experiência foi não me preocupar com o que as pessoas podem dizer ou pensar a respeito deste e outros exercicíos literários que eu resolva praticar nessa área. Afinal, como dizia o escritor Mário de Andrade, “conto é tudo aquilo que o autor chama de conto”,
Procurando ser literalmente fiel ao tema proposto pela organização do concurso, devo ter deixado a comissão julgadora indignada com minha ousadia em “ressuscitar” Glorinha (de Perdoa-me por me traíres), Hilda (uma das irmãs de Sete Gatinhos) e o próprio Nelson, na forma de espírito incorporado por uma de suas próprias personagens.
Após uma certa decepção ao ler os contos premiados com os primeiros lugares, todos acadêmicamente comportados e alheios à proposta de falar sobre as tragédias que se abatem atualmente sobre a cidade maravilhosa tendo como referência a obra deste grande (senão o maior) dramaturgo brasileiro, ficou a sensação de que valeu como exercício, como incentivo para novas incursões nesse gênero literário no qual jamais havia pensado antes em me aventurar.
Uma das coisas que aprendi com essa experiência foi não me preocupar com o que as pessoas podem dizer ou pensar a respeito deste e outros exercicíos literários que eu resolva praticar nessa área. Afinal, como dizia o escritor Mário de Andrade, “conto é tudo aquilo que o autor chama de conto”,
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