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Submarino francês Le Triomphant,

equipado com armas nucleares

Quatro dias antes do choque, há 780 quilometros da Terra, entre um satélite russo e um americano, outra colisão nada comum acontecia no fundo do oceano Atlântico envolvendo dois submarinos equipados com armas nucleares, sendo confirmada nesta segunda-feira.
O acidente foi noticiado em primeira mão pelo tabloide inglês The Sun. Um funcionário do governo britânico confirmou a colisão, mas exigiu anonimato por tratar-se de assunto delicado.
O HMS Vanguard, que começou a operar em 1994, é um dos quatro submarinos nucleares britânicos, cada um deles capaz de transportar 16 mísseis Trident carregados com ogivas atômicas.

O submarino britânico HMS Vanguard, capaz de

transportar 16 mísseis carregados com ogivas atômicas

No último dia 6, o Ministério da Defesa da França informou que o Le Triomphant havia atingido "um objeto submerso, provavelmente um contêiner", quando retornava de uma patrulha, danificando o sonar do submarino, sem confirmar a data da colisão nem fazer nenhuma menção ao choque com um submarino britânico. Segundo os franceses e informações da Associated Press, não houve vítimas nem danos à carga radioativa da embarcação.
Essa colisão entre HMS Vanguard e o Le Triomphant me fez pensar com profunda tristeza no grande número de submarinos desse tipo que navegam pelos oceanos do planeta transportando armas nucleares, não bastasse os cerca de 18 mil objetos feitos pelo homem, incluindo satélites em operação e desativados, propulsores de foguetes usados e entulhos, que poluem o espaço próximo a este belo planeta azul, cada vez mais ameaçado pela insanidade dos humanos que o habitam.

Como são difíceis de detectar, os submarinos são perfeitos para levar mísseis nucleares e dispará-los bem perto do inimigo, para que o míssil chegue rapidamente ao alvo. O fator surpresa e o curto tempo de vôo do míssil somam-se em um ataque contra o qual é impossível se defender.