quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Oceano da lua de Júpiter pode
abrigar vida, dizem astrônomos

A foto, que combina informações de imagens obtidas pela sonda Galileo da Nasa, mostra em detalhe a lua Europa, de Júpiter. Foto: Nasa/Divulgação

Nos oceanos de uma lua a centenas de milhões de quilômetros do sol, algo complexo pode estar vivo - neste momento. Embaixo da crosta gelada da lua Europa, de Júpiter, acredita-se que haja um oceano global de até 160 quilômetros de profundidade, sem terra à vista na superfície.
Esse oceano extraterrestre está atualmente sendo alimentando com oxigênio a níveis mais de 100 vezes maiores do que modelos anteriores sugeriam, de acordo com uma nova e instigante pesquisa.
Essa quantidade de oxigênio é suficiente para manter mais do que formas de vida microscópicas: pelo menos três milhões de toneladas de criaturas semelhantes a peixes podem teoricamente viver e respirar em Europa, afirma o autor do estudo, Richard Greenberg, da Universidade do Arizona, em Tucson.
"Não há nada dizendo que existe vida lá agora", disse Greenberg, que apresentou seu trabalho mês passado em um encontro da Divisão para Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana. "Mas sabemos que existem condições físicas para sustentá-la."

Leia a notícia na íntegra na National Geographic.

Na Missão Sistema Júpiter Europa, sonda da Nasa vai estudar o revestimento glacial da lua Europa, que pode abrigar um oceano capaz de suportar vida.

A Nasa e a Agência Espacial Européia (ESA na sigla em inglês) definiram as luas de Júpiter (16 já confirmadas) como o destino de sua próxima missão conjunta a um planeta exterior.
A Missão Sistema Júpiter Europa vai lançar duas naves orbitais, uma construída pela Nasa e outra pela ESA, em 2020, com chegada prevista ao sistema Júpiter em 2026. A sonda da Nasa vai estudar o revestimento glacial da lua Europa, que pode abrigar um oceano capaz de suportar vida. A sonda da ESA vai investigar Ganimedes, a maior lua do sistema solar, que tem um campo magnético único.
A porção da Nasa na missão a Júpiter vai custar entre US$ 2,5 e US$ 3 bilhões, afirma Green. A porção européia da missão, chamada Laplace, ainda precisa competir com duas outras missões para assegurar um espaço no programa Visão Cósmica da ESA.

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