
Pensando sobre o assunto, resolvi compartilhar com você três breves trechos de um dos mais interessantes livros que já li até hoje: "Escuta, Zé Ninguém!", de Wilhelm Reich, psiquiatra austríaco-americano e psicanalista, um dos mais importantes nomes da história da psiquiatria, autor de vários livros notáveis como "Psicologia de Massa do Fascismo" e "Análise do Caráter", ambos publicados em 1933.
"Tu devoras a tua felicidade. Nunca foste capaz de a gozar com plenitude. É por isso que a devoras avidamente, sem sequer assumires a responsabilidade de a assegurares. Nunca te foi permitido aprenderes a cuidar das tuas alegrias, a alimentar a felicidade, como o jardineiro o faz com as suas flores, como o homem da terra com as suas colheitas."
"Eu conheço a facilidade com que diagnosticas de loucura toda a verdade que te desagrada, Zé Ninguém. E como te consideras o espécime acabado do homo normalis. Duma maneira ou de outra, condenas à reclusão os loucos, e são as pessoas normais que governam o mundo. A quem pedir contas, então, de toda essa miséria?"
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