O jardim de Giverny
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Um dos criadores do movimento artístico chamado Impressionismo, do final do século 19, Claude Monet comprou, em 1890, uma casa e terras em Giverny, uma vila às margens do rio Sena, 60 quilômetros a noroeste de Paris. Lá ele criou um grande jardim florido, bem próximo de sua casa e, no pedaço de terra restante, mandou construir um lago que ele encheu com milhares de lírios multicoloridos. Como ele mesmo dizia, era “para o prazer de seus olhos e para servir de tema para a pintura”.
Esses jardins tornaram-se seu tema principal pelo resto da vida. A pintura de Monet a partir do Século 20 faz lembrar o estilo japonês, com pontes arqueadas atravessando o lago, com o reflexo das árvores, misturando-se com os lírios pairando sobre a superfície da água.
Considerando a geografia local e a obra paisagística, a propriedade pode ser dividida em duas partes. A primeira chamada Le Clos Normand e a outra Le Jardin D´eau.
Le Clos Normand, primeiro pedaço de terra comprado por Monet possui 1 hectare, e um jardim feito de perspectivas, simetrias e cores. Nesse terreno, ele plantou flores perenes de tamanhos variados criando uma agradável sensação de volume, árvores frutíferas e ornamentais dominando o campo de visão. Várias flores foram misturadas neste terreno, em especial as margaridas e papoulas. O corredor central é coberto por arcos de ferro com rosas pendentes. Suas plantas foram escolhidas pela tonalidade de suas cores e deixadas crescer livremente pelo terreno, sem preocupação com as podas.
Le Clos Normand, primeiro pedaço de terra comprado por Monet possui 1 hectare, e um jardim feito de perspectivas, simetrias e cores. Nesse terreno, ele plantou flores perenes de tamanhos variados criando uma agradável sensação de volume, árvores frutíferas e ornamentais dominando o campo de visão. Várias flores foram misturadas neste terreno, em especial as margaridas e papoulas. O corredor central é coberto por arcos de ferro com rosas pendentes. Suas plantas foram escolhidas pela tonalidade de suas cores e deixadas crescer livremente pelo terreno, sem preocupação com as podas.
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Nesse jardim podemos encontrar a famosa ponte japonesa e as ninpheas, tão elegantemente retratadas em suas pinturas. Com esse pano de fundo, Monet pode se inspirar por mais de vinte anos, dedicando-se a retratar sua natureza repleta de cores, reflexos, transparências e formas.
Em 1893, dez anos após sua chegada em Giverny, Monet adquiriu o terreno ao lado do seu. Aí, passava um pequeno riacho chamado Ru , onde Monet criou uma pequena lagoa, que posteriormente tornou-se sua maior obra paisagística. O Jardim Aquático (Le Jardin D´eau), diferentemente do Clos Normand é cheio de curvas e elementos assimétricos, inspirado nos jardins japoneses que o pintor conhecia através de quadros da sua coleção.
Nesse jardim podemos encontrar a famosa ponte japonesa e as ninpheas, tão elegantemente retratadas em suas pinturas. Com esse pano de fundo, Monet pode se inspirar por mais de vinte anos, dedicando-se a retratar sua natureza repleta de cores, reflexos, transparências e formas.
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O Jardim de Giverny pode ser hoje admirado pessoalmente (fica a 70 km de Paris) e através dos seus inúmeros quadros expostos em espaços como o Musée D´Orsay e o Musée l´Orangerie, na capital francesa.
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